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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Linhas pedagógicas

Você está procurando uma boa escola para matricular seu filho? Tem dúvidas sobre as metodologias de ensino aplicadas por cada uma? Atualmente, as escolas passam por profundas alterações em suas propostas, baseadas em diferentes concepções de aprendizagem difundidas ao longo do século 20. É de fundamental importância saber que existem diferentes linhas pedagógicas que vêm apresentando-se como alternativas ao método tradicional. Construtivista, Montessoriana, Waldorf ou Tradicional, conheça agora as principais correntes pedagógicas adotadas pelas escolas. Linha Tradicional A linha tradicional de ensino teve a sua origem no século XVIII, a partir do Iluminismo. O objetivo principal era universalizar o acesso do indivíduo ao conhecimento. Possui um modelo firmado e certa resistência em aceitar inovações, e por isso foi considerada ultrapassada nas décadas de 60 e 70.As escolas que adotam a linha tradicional acreditam que a formação de um aluno crítico e criativo depende justamente da bagagem de informação adquirida e do domínio dos conhecimentos consolidados.Não há lugar para o aluno atuar, agir ou reagir de forma individual. Não existem atividades práticas que permitem aos alunos inquirir, criar e construir. Geralmente, as aulas são expositivas, com muita teoria e exercícios sistematizados para a memorização.O professor é o guia do processo educativo e exerce uma espécie de “poder”. Tem como função transmitir conhecimento e informações, mantendo certa distância dos alunos, que são “elementos passivos”, em sala de aula.As avaliações são periódicas, por meio de provas, e medem a quantidade de informação que o aluno conseguiu absorver.São escolas que preparam seus alunos para o vestibular desde o início do currículo escolar e enfatizam que não há como formar um aluno questionador sem uma base sólida, rígida e normativa de informação. 2-Linha Waldorf A Pedagogia Waldorf se baseia na Antroposofia (gr.: antropos = ser humano; sofia = sabedoria), ciência elaborada por Rudolf Steiner, que estuda o ser humano em seus três aspectos: o físico, a alma e o espírito, de acordo com as características de cada um e da sua faixa etária, buscando-se uma perfeita integração do corpo, da alma e do espírito, ou seja, entre o pensar, o sentir e o querer. Foi criada em 1919 na Alemanha e está presente no mundo inteiro. O ensino teórico é sempre acompanhado pelo prático, com grande enfoque nas atividades corporais, artísticas e artesanais, de acordo com a idade dos estudantes. O foco principal da Pedagogia Waldorf é o de desenvolver seres humanos capazes de, por eles próprios, dar sentido e direção às suas vidas. Tanto o aprimoramento cognitivo como o amadurecimento emocional e a capacidade volitiva recebem igual atenção no dia a dia da escola. Nessa concepção predomina o exercício e desenvolvimento de habilidades e não de mero acúmulo de informações, cultivando a ciência, a arte e os valores morais e espirituais necessárias ao ser humano. O currículo, que se orienta pela lei básica da biografia humana, os setênios – ciclos de sete anos- (0-7/ 7-14/ 14-21) oferece ricas vivências, alternando as matérias do conhecimento com aquelas que se direcionam ao sentir e agir. Não há repetência, justamente para que as etapas de aprendizagem possam estar em sintonia com o ritmo biológico próprio de cada idade. No primeiro ciclo (0-7), a ênfase é no desenvolvimento psicomotor, essa fase é dedicada principalmente às atividades lúdicas, ela não inclui o processo de alfabetização. O segundo ciclo (7-14), que corresponde ao ensino fundamental, compreende a alfabetização e a educação dos sentimentos, para que os alunos adquiram maturidade emocional. Nesta fase, não existe professores específicos para cada disciplina, mas sim um tutor responsável por todas as matérias, que acompanha a mesma turma durante os sete anos. O tutor é uma referência de comportamento e disciplina para que o aluno possa se espelhar. Já no terceiro ciclo, equivalente ao ensino médio (14-21), o estudante está pronto para exercitar o pensamento e fazer uma análise crítica do mundo. As disciplinas são dividas por épocas, em vez de ter aulas de diversas disciplinas ao longo do dia ou da semana, o estudante passa quatro semanas vendo uma única matéria. Nessa fase entram os professores especialistas, mas as classes continuam com um tutor.A avaliação dos alunos é baseada nas atividades diárias, que resultam em boletins descritivos. O progresso dos alunos é exposto detalhadamente em boletins manuscritos, nos quais são mencionadas as habilidades sociais e virtudes como perseverança, interesse, automotivação e força de vontade. Como conseqüência, o jovem aluno tem grandes chances de se tornar um adulto saudável e equilibrado capaz de agir com segurança no mundo. 3-Linha Montessoriana Criada pela pedagoga italiana Maria Montessori (1870-1952), a linha montessoriana valoriza a educação pelos sentidos e pelo movimento para estimular a concentração e as percepções sensório-motoras da criança.O método parte da idéia de que a criança é dotada de infinitas potencialidades. Individualidade, atividade e liberdade do aluno são as bases da teoria, com ênfase para o conceito de indivíduo como, simultaneamente, sujeito e objeto do ensino.Maria Montessori acreditava que nem a educação nem a vida deveriam se limitar às conquistas materiais. Os objetivos individuais mais importantes seriam: encontrar um lugar no mundo, desenvolver um trabalho gratificante e nutrir paz e densidade interiores para ter a capacidade de amar.As escolas montessorianas incentivam seus alunos a desenvolver um senso de responsabilidade pelo próprio aprendizado e adquirir autoconfiança. As instituições levam em conta a personalidade de cada criança, enfatizando experiências e manuseios de materiais para obter a concentração individual e o aprendizado. Os alunos são expostos a trabalhos, jogos e atividades lúdicas, que os aproximem da ciência, da arte e da música.A divisão das turmas segue um modelo diferente do convencional: as crianças de idades diferentes são agrupadas numa mesma turma. Nessas classes, alunos de 5 e 6 anos estudam na mesma sala e seguem um programa único. Posteriormente eles passam para as turmas de 7 e 8, em seguida para as de 9 e 10, e, finalmente alcançam o último estágio, que agrega jovens de 11,12,13 e 14 anos. Até os 10 anos, os alunos têm aulas com um único professor polivalente, enquanto nas salas de 11 a 14, esse professor ganha a companhia de docentes específicos para cada disciplina.Os professores dessa linha de ensino são guias que removem obstáculos da aprendizagem, localizando e trabalhando as dificuldades de cada aluno. Sugerem e orientam as atividades, deixando que o próprio aluno se corrija, adquirindo assim maior autoconfiança.A avaliação é realizada para todas as tarefas, portanto, não existem provas formais. 4-Linha Construtivista Inspirado nas idéias do suíço Jean Piaget (1896- 1980), o método procura instigar a curiosidade, já que o aluno é levado a encontrar as respostas a partir de seus próprios conhecimentos e de sua interação com a realidade e com os colegas.Uma aluna de Piaget, Emilia Ferrero, ampliou a teoria para o campo da leitura e da escrita e concluiu que a criança pode se alfabetizar sozinha, desde que esteja em ambiente que estimule o contato com letras e textos. O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo a dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. A partir de sua ação, vai estabelecendo as propriedades dos objetos e construindo as características do mundo. Noções como proporção, quantidade, causalidade, volume e outras, surgem da própria interação da criança com o meio em que vive. Vão sendo formados esquemas que lhe permitem agir sobre a realidade de um modo muito mais complexo do que podia fazer com seus reflexos iniciais, e sua conduta vai enriquecendo-se constantemente. Assim, constrói um mundo de objetos e de pessoas onde começa a ser capaz de fazer antecipações sobre o que irá acontecer. O método enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um trampolim na rota da aprendizagem. A teoria condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno.As disciplinas estão voltadas para a reflexão e auto-avaliação, portanto a escola não é considerada rígida. Existem várias escolas utilizando este método. Mais do que uma linha pedagógica, o construtivismo é uma teoria psicológica que busca explicar como se modificam as estratégias de conhecimento do individuo no decorrer de sua vida.

Como lidar com crianças que mordem

Objetivo(s) Lidar com crianças que mordem. Conteúdo(s) Para que as mordidas não aconteçam Estimule situações comunicativas, pois o uso progressivo da fala e de outras formas de comunicação vão, aos poucos, substituir as dentadas. Garanta que haja variedade de material, principalmente dos brinquedos preferidos. Dessa forma, há a possibilidades de escolha para todos, evitando-se assim as disputas. Esteja sempre por perto na hora em que o grupo compartilhar brinquedos. Evite situações que irritam ou cansam as crianças, como fome, sono e longos períodos de espera entre uma atividade e outra. Se houver uma que costuma morder com mais frequência, fique próximo dela. Certamente ela vai se sentir mais constrangida com um adulto por perto. Mas, se elas acontecerem... Antes de tudo, cuide de quem sofreu a mordida e o acolha. Se quem mordeu tiver mais de 3 anos, chame-o para ajudar a cuidar do machucado que causou e assim conhecer as consequências de sua ação. Não brigue, mas seja firme e explique que isso não é uma coisa boa de se fazer porque causa dor. Analise os contextos e a frequência desse comportamento e investigue as causas, mas nunca estigmatize a criança tornando-a a mordedora do grupo. Ao contrário, procure ajudá-la a mudar de atitude. Ao avisar os pais de quem sofreu a mordida, não revele o nome do colega que causou o machucado, mas explique as providências tomadas. Já os familiares da que mordeu só devem ser comunicados se o comportamento se repetir com frequência. Ano(s) Creche Pré-escola Flexibilização Crianças com alguns tipos de deficiência intelectual tendem a ter crises de agressividade, provocadas pela dificuldade de interação e de convívio social. Por isso, podem demorar mais para aprender que não devem morder os colegas. Fique atento às informações compartilhadas com os pais e profissionais de saúde que cuidam da criança, pois podem ser muito úteis para pensar quais recursos são adequados para desenvolver a habilidade comunicativa do bebê. O importante é que, aos poucos, e com muita conversa, os pequenos aprendam que morder os colegas não é bom. Respeite o tempo de aprendizagem dessa criança e mostre a ela como é possível mudar de atitude. Deficiências Intelectual

domingo, 19 de outubro de 2014

Formação de profissionais da Educação Infantil

A partir da constatação de que as experiências da primeira infância são determinantes para o desenvolvimento do ser humano, pode-se considerar que o papel do profissional de creches e pré-escolas passa por reformulações profundas e, como decorrência, as exigências relacionadas à sua formação começam a ser repensadas. Em 1996, a LDB – Lei de Diretrizes e Bases, estabeleceu que a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, e tem por finalidade promover o desenvolvimento integral da criança até 6 anos de idade. Sobre a formação de docentes, a Lei determina, no artigo 62, que para atuar na educação básica é preciso nível superior em universidades ou institutos superiores de educação, admitindo como formação mínima para o exercício do magistério na Educação Infantil, bem como nas primeiras quatro séries do Ensino Fundamental, a de nível médio, na modalidade Normal. Prevê ainda que em um prazo de dez anos só serão admitidos professores habilitados em nível superior ou formados em serviço. O Plano Nacional de Educação - (PNE, 2001) -, estabelece como meta um Programa Nacional de Formação dos Profissionais de Educação Infantil para garantir que todos os dirigentes de instituições deste nível de ensino possuam, no prazo de cinco anos, formação em nível médio e, em dez anos, nível superior. Todos (as) os (as) professores (as) também deverão ter nível médio em cinco anos e 70% deles (as), nível superior em dez anos. No entanto, de acordo com os profissionais da educação, esses prazos são curtos demais para serem cumpridos. As exigências descritas implicam retorno à escola por parte dos profissionais de Educação Infantil que não concluíram o Ensino Fundamental e Médio, por meio de programas supletivos especiais e também de programas de formação em serviço. De acordo com estudos do Censo Escolar 2001, dos professores que atuam nas creches brasileiras, 69% têm curso médio completo e apenas 12,9% possuem nível superior. Na região Nordeste, estes últimos somam apenas 5,6%. Nas classes brasileiras de pré-escola, 67,5% dos docentes têm nível médio e 23,1% possuem curso superior; e no Nordeste os professores com graduação representam 5,3% do total. Neste âmbito, outra questão apresentada por Barros (2020) é a seguinte: "Outro problema é que a graduação em Pedagogia não oferece uma formação específica para docentes da Educação Infantil. Em 1999, foi instituído o Curso Normal Superior, organizado pelos Institutos de Educação para formar professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série, com projetos acadêmicos distintos para cada etapa. Especialistas da área têm posições controversas a respeito da criação do Curso Normal Superior. Segundo o MEC, a estrutura curricular deste curso deve incluir conhecimentos básicos, possibilitando a compreensão crítica da escola e do contexto sócio-cultural, conhecimentos relativos ao exercício da docência, conhecimentos didático-pedagógicos e prática pedagógica. A formação inclui especificidades da educação de 0 a 3 anos de idade e de 4 a 6 anos; fundamentos da Educação Infantil; formação social e pessoal; conhecimento do mundo, da natureza e da sociedade; saúde, nutrição e proteção (cuidar); corpo e movimento (brincar); teatro, música e artes plásticas. Todos os cursos na modalidade Normal Superior em funcionamento estão em processo de reconhecimento pelo MEC". É notório que através de um diálogo com professores do Ensino Fundamental que trabalham com primeira série pode-se alavancar algumas diferenças básicas encontradas por estes em alfabetizar alunos que frequentaram a Educação Infantil e aqueles que chegam à escola pela primeira vez já na primeira série, sendo que os primeiros, se bem preparados em creches e escolas que trabalham com esta modalidade de ensino, chegarão à primeira série com o devido alicerce para acompanharem a fase de alfabetização o que, consequentemente, facilitará todo o processo educativo, melhorando em muito o seu desempenho ao longo de sua vida escolar. Sabemos que é na Educação Infantil que a criança adquire os primeiros preparos para o convívio social, tem as primeiras noções de valores morais e também, através de atividades apropriadas, aprimora suas capacidades cognitivas e motoras. É fundamental, então, pensar na necessidade do bom preparo do professor para que desenvolva atividades adequadas a esta faixa etária das crianças. É necessário repensar a prática educativa das escolas onde, comumente, são designados os professores menos preparados e menos comprometidos para trabalhar com a Educação Infantil, já que é uma fase escolar que não possui obrigatoriedade legislativa, sem precisar apresentar resultados quanto ao desempenho do aluno, ou seja, muitos professores preferem a Educação Infantil "por não haver cobranças e não precisar apresentar resultados".

sábado, 18 de outubro de 2014

Infância e Novas Mídias RESUMO: Este trabalho visa compreender um pouco mais sobre a influência das novas mídias na educação dos jovens, analisando os prós e contras da utilização desta tecnologia dentro e fora da sala de aula. Com tantas renovações e inovações tecnológicas faz-se necessário a busca por métodos que possam mesclar tecnologia e educação sem afastar-se de métodos tradicionais de ensino e aprendizagem. É de extrema importância saber misturar o antigo com o novo em busca de uma educação que contagie e interesse a nova geração de alunos, possibilitando também que educadores se aprimorem e se qualifiquem cada vez mais em prol da qualidade de ensino no nosso país que se desenvolve em diversos campos, mas deixa ainda a desejar no âmbito educacional. INTRODUÇÃO: Com o avanço tecnológico torna-se quase impossível falarmos da infância hoje em dia sem a associarmos a jogos eletrônicos, Internet, DVDs, aparelhos celulares e brinquedos com controle remoto. As novas tecnologias e as novas mídias ajudam a formar crianças cada vez mais acostumadas a lidar com as maravilhas do mundo digital e, detalhe, cada vez mais cedo! Tal adaptação nos leva a questionar qual caminho será traçado pela nova geração: serão adultos "descolados" que sabem lidar com todas as tecnologias e mais informados ou serão crianças que perdem o interesse pelas brincadeiras simples e amadurecem antes do tempo perdendo a essência da infância que é imaginar? O tema da infância e as novas mídias têm influenciado diversos especialistas ao redor do mundo que, intrigados cada vez mais sobre como a infância está sendo afetada com as transformações tecnológicas, dedicam suas pesquisas a buscar compreender se a influência é predominantemente negativa ou se existe algo de positivo nessa nova forma de se desenvolver dos jovens. Para o professor David Buckingham (diretor do Centro de Estudos da Infância, Juventude e Comunicação da Universidade de Londres e especialista na relação entre comunicação e infância): "educar não significa apenas que os professores devam falar e os alunos escutarem. Significa também encorajar a participação das crianças na produção de mídias. Proteger as crianças da influência negativa das mídias está ultrapassado. As crianças precisam ser estimuladas por educadores preparados a lidar com as novas mídias e criar as suas." (Centro de Convivência da UFSC) É necessário investir na qualificação dos profissionais da educação para que estes, ao invés de inibir o uso das novas tecnologias por parte dos seus alunos, os encorajem a utilizá-las de forma a ajudar em seus estudos e na sua formação como indivíduo. É fundamental saber extrair coisas positivas deste impacto que, segundo outros especialistas, quando não utilizados de maneira correta, podem acarretar sérios prejuízos para as crianças e os adolescentes que crescem de forma cada vez mais precoce. Para muitos o tempo das brincadeiras inocentes na rua e dos desenhos animados na TV de casa parece ter ficado num passado distante da atualidade, isso não só influencia a formação intelectual, social como também a formação sexual dos jovens. A formação intelectual pode ser prejudicada se o hábito de pesquisar tudo o que for proposto em sala de aula seja feito através da Internet. O costume de pesquisar em livros, revistas, jornais e bibliotecas se extingue cada vez mais cedo. Até mesmo os trabalhos escritos são feitos em editores de textos que corrigem automaticamente a gramática, impedindo que os alunos aprendam com seus próprios erros. E esse modo de pesquisa não afeta somente os jovens com mais idade, pois é comum vermos crianças menores utilizando, cada vez mais cedo, os computadores, sejam eles domésticos ou das chamadas "lan houses". De acordo com os especialistas, as novas mídias e as novas tecnologias influenciam na mudança do sentido da infância. Se antes destas transformações as crianças eram diferenciadas pela etnia, classe social e cultura, hoje elas começam a se polarizar em grupos dos que vivem uma ?infância moderna? e os outros que ainda tem uma "nfância tradicional" Lilian Ivana Born é uma das pesquisadoras que avaliaram as influências das novas tecnologias na infância, em especial o uso do celular. Como antes foi mencionado uma nova divisão entre ?infâncias?, Lilian fez a seguinte declaração: "cerca da influência da tecnologia nas sociedades, entendendo que ela não é neutra, que altera e produz novos modos de vida, e com isso também uma nova representação de infância." Segundo a pesquisadora, as propagandas que disseminam as novas funções e os novos modelos, cada vez mais atrativos, despertam nesses indivíduos o desejo de posse desses aparelhos, criando assim uma nova realidade da infância: o consumismo precoce. O lado positivo do uso das novas mídias também deve ser avaliado, a TV, por exemplo, quando aliada de forma correta ao processo pedagógico pode complementar o processo de ensino-aprendizagem e interagir como um exercício intelectual e de cidadania. Mas para que isso realmente funcione, é necessário que nós pedagogos saibamos auxiliar as crianças de forma que elas, antes de qualquer coisa, aprendam a assistir à TV, podendo compreender as imagens e as mensagens enviadas. Promover a utilização da TV como recurso pedagógico é fazer com que a escola tenha o material que vai possibilitar a produção de conhecimento na criança. É o professor que define a escolha das imagens e o uso que dará a elas no processo pedagógico. "[...] as mídias apresentam-se, pedagogicamente, sob três formas: como conteúdo escolar integrante das várias disciplinas do currículo, portanto, portadoras de informação, idéias, emoções, valores; como competências e atitudes profissionais; e como meios tecnológicos de comunicação humana (visuais, cênicos, verbais, sonoros, audiovisuais) dirigidos para ensinar a pensar, ensinar a aprender a aprender, implicando, portanto, efeitos didáticos como: desenvolvimento de pensamento autônomo, estratégias cognitivas, autonomia para organizar e dirigir seu próprio processo de aprendizagem, facilidade de análise e resolução de problemas, etc."(LIBÂNEO, 2001, p. 70) . CONCLUSÃO: Diversão, educação, socialização e comunicação. Esses deveriam ser os tópicos formadores de uma infância saudável, porém num mundo tão desenvolvido, e com mais novidades surgindo diariamente, torna-se cada vez mais complicado não migrar a infância como conhecíamos para a "nfância do futuro"quase toda (ou toda) automatizada e individualista. Cabem a nós, futuros educadores, investirmos em conhecimentos específicos que possam unir as facilidades tecnológicas e midiáticas com a formalização da educação, interagindo com os alunos através do uso de ferramentas que lhe despertam o interesse pelos estudos (computadores, câmeras digitais, aparelhos celulares, etc.) e através deles transmitirem os conhecimentos e conteúdos que norteiam a ação pedagógica. Uma infância ideal é aquela onde as crianças disponibilizam de novos meios de diversão e informação, não deixando de lado as brincadeiras clássicas que as ajudam na socialização. Deste modo, unindo o passado e o futuro (cada vez mais se fazendo presente) poderemos ajudar a construir adultos inteligentes e sociáveis que, sabendo lidar com as novas tecnologias, apreciam a boa e velha forma de viver, ou seja, ainda num mundo real.

Como lidar com crianças que mordem

Objetivo(s) Lidar com crianças que mordem. Conteúdo(s) Para que as mordidas não aconteçam Estimule situações comunicativas, pois o uso progressivo da fala e de outras formas de comunicação vão, aos poucos, substituir as dentadas. Garanta que haja variedade de material, principalmente dos brinquedos preferidos. Dessa forma, há a possibilidades de escolha para todos, evitando-se assim as disputas. Esteja sempre por perto na hora em que o grupo compartilhar brinquedos. Evite situações que irritam ou cansam as crianças, como fome, sono e longos períodos de espera entre uma atividade e outra. Se houver uma que costuma morder com mais frequência, fique próximo dela. Certamente ela vai se sentir mais constrangida com um adulto por perto. Mas, se elas acontecerem... Antes de tudo, cuide de quem sofreu a mordida e o acolha. Se quem mordeu tiver mais de 3 anos, chame-o para ajudar a cuidar do machucado que causou e assim conhecer as consequências de sua ação. Não brigue, mas seja firme e explique que isso não é uma coisa boa de se fazer porque causa dor. Analise os contextos e a frequência desse comportamento e investigue as causas, mas nunca estigmatize a criança tornando-a a mordedora do grupo. Ao contrário, procure ajudá-la a mudar de atitude. Ao avisar os pais de quem sofreu a mordida, não revele o nome do colega que causou o machucado, mas explique as providências tomadas. Já os familiares da que mordeu só devem ser comunicados se o comportamento se repetir com frequência. Ano(s) Creche Pré-escola Flexibilização Crianças com alguns tipos de deficiência intelectual tendem a ter crises de agressividade, provocadas pela dificuldade de interação e de convívio social. Por isso, podem demorar mais para aprender que não devem morder os colegas. Fique atento às informações compartilhadas com os pais e profissionais de saúde que cuidam da criança, pois podem ser muito úteis para pensar quais recursos são adequados para desenvolver a habilidade comunicativa do bebê. O importante é que, aos poucos, e com muita conversa, os pequenos aprendam que morder os colegas não é bom. Respeite o tempo de aprendizagem dessa criança e mostre a ela como é possível mudar de atitude. Deficiências Intelectual

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Consultoria Pedagógica

Cute Color - Minha Coleção

Escola, familia e os cuidados com o meio ambiente

A educação ambiental nasceu para dar consciência ecológica ao ser humano. Essa educação na familia e escola estão totalmente ligadas como um ciclo completo, precisam andar em conjunto para funcionar. São as fonte de aprendizado das primeiras idades, pois devem iniciar esse ensinamento. A criança precisa ser orientada a preservar a natureza no seio familiar e na escola, isso nos mostra o quão importante é que a familia tenha uma base de conhecimento prévio para passar. E na escola principalmente, pois é onde nascem os formadores de ideias. Segundo Munhoz (2004), uma das formas de levar educação ambiental à comunidade é pela ação direta do professor na sala de aula e em atividades extracurriculares. Através de atividades como leitura, trabalhos escolares, pesquisas e debates, os alunos poderão entender os problemas que afetam a comunidade onde vivem; levados a refletir e criticar as ações de desrespeito à ecologia, a essa riqueza que é patrimônio do planeta, e, de todos os que nele se encontram. E ainda diz: Os professores são a peça fundamental no processo de conscientização da sociedade dos problemas ambientais, pois, buscarão desenvolver em seus alunos hábitos e atitudes sadias de conservação ambiental e respeito à natureza, transformando-os em cidadãos conscientes e comprometidos com o futuro do país. Esse laço tende a se fortalecer mais para que obtenha sucesso na orientação ambiental pedagógica, lembrando que estamos visando um futuro não distante. É preciso agirmos com consciência.

Os benefícios da reciclagem para sociedade

A sociedade tem sido umas das mais benificiadas com o trabalho da reciclagem. Hoje, muitas empresas estão adotando o processo de reciclagem para reduzir de forma significativa os custo da produção, visando menos poluição para o meio ambiente principalmente para as metrópoles. Estão sendo gerados muitos empregos através deste trabalho. Cooperativas estão sendo criadas e dando oportunidade e renda para muitas famílias carentes. Hoje, esta orientação está nas escolas. Muitas crianças, adolencentes e jovens, são orientados a separar seu lixo dentro de casa, sabendo que existe a reciclagem para todo tipo de lixo, principamente os eletrônicos. Há empresas que adotaram certas medidas que podem ser tomadas como exemplo. Quando uma pessoa vai comprar uma pilha ou qualquer tipo de bateria, se pede para que leve as que ele não usa mais e sejam encaminhadas para os centros de reciclagem. Se todos soubermos como utilizamos os recursos que temos, seja orgânico ou inorgânico, com consciência em breve teremos um mundo mais limpo, sustentável e mais desenvolvido. É nesse caminho que poderemos alcançar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta.

Importância da reciclagem

Entendamos que, quando reciclamos, além de preservar o meio ambiente e gerar riquezas materiais com os produtos reciclados (vidro, papel, plástico, alumínio...), contribuímos para a diminuição da poluição de solo, ar e água. Essa relevância se abrange a outros segmentos do nosso dia a dia, que nos atingem de forma direta e indireta, como a economia, saúde, entre outros.

Brincar com Brinquedos Reciclados

Todo brinquedo confeccionado com material reciclável tende a dispertar nas crianças novos interesses, desenvolve grandiosamente a criatividade, mostrando as possibilidades de transformar objetos e também a destreza manual na confecção dos brinquedos. Pode ser em grupo, ensinando a interação social e a dividir o espaço. Essa atividade é recebida com muita euforia nas aulas, há muitas possibilidades para criação, as cores, formas, objetos, fazendo a criatividade se desenvolver mais ainda. Agora imaginemos todo esse aprendizado, junto com conscientização de meio ambiente, já que nos dias de hoje se fala tanto em qualidade de vida, sustentabilidade. Existem inúmeras possibilidades de práticas pedagógicas para se realizar isso dentro de sala de aula. Imaginemos projetos e trabalhos escolares que podemos fazer nas datas comemorativas, como semana do Meio Ambiente, dia da árvore ou dia da água. Enfim, acredito que daríamos, além de ensino, também a conscientização. Brincar com brinquedo reciclado não é apenas lazer, estimulação da criatividade ou outros aspectos relevantes na criança, ou ainda um bom gerenciamento do lixo. Quero abordar esse assunto como algo mais complexo, pois ao ter essa prática exercemos uma ação direta no meio ambiente e, consequentemente, na economia, no comportamento humano e na cultura de nosso país, que ainda não tem a prática habitual da reciclagem. Estamos orientando e conscientizando para a Educação Ambiental e os resultados serão grandes, pois haverá mudança nos valores e comportamento das crianças, como alunos e pessoas em sociedade.

Educação Infantil e a Importância do Brincar

Outrora na Idade Média a criança não era vista com olhos diferentes, como alguém que precisasse de um cuidado especial ou de uma educação específica, era tratada igual aos adultos, só lhe faltava ainda o treinamento para as atividades necessárias para sobrevivência. Dessa forma, eram consideradas como uma subclasse que amadureceria e tornaria-se um ser "racional". Já na Idade Mordena, há atenção e cuidados específicos para criança, que foram percebidos ser diferente dos adultos. No seculo XIX, registros nos mostram Friedrich Froebel, que viveu de 1782 a 1852 e foi um fundador dos primeiros modelos de instituição para educação infantil, utilizava jogos e brincadeiras no aprendizado. Froebel defendia ainda que, quanto mais ativa é a mente da criança, mais ela é receptiva a novos conhecimentos. Assim, considerando os sentidos da criança, o contato que ela cria com o mundo, respeitando os estágios de capacidade de aprendizado e suas características específicas, é que deve ser o ponto de partida para o ensino. (FERRARI 2008) Mas, somente em 1988 quando houve a Constiuição da República, começou-se a tratar a educação com importância, dando o direito a criança de tê-la. Incumbiu-se o governo de garantir esse direito. Em 1990, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolecente) reafirmou esses direitos constitucionais em relação à Educação Infantil. Quatro anos depois, o MEC (Ministério da Educação e Cultura) publicou um documento para expansão de vagas e melhorias de atendimento, ressaltando a necessidade da qualificação do profissional e uma formação para atender a Educação Infantil. A Educação Infantil tornou se responsabilidade de Municipio, na rede pública de ensino, oferecido também pela iniciativa privada, sob a supervisão do sistema municipal de ensino. Saliento que não é obrigatoriedade o Município oferecer a Educação Infantil. Cabe ao município através de um estudo oferecê-lo. Vemos a relevância da Educação Infantil crescendo com passar dos tempos, o que tem acarretado em crianças melhores em todos os aspectos. Umas das características, dentre muitas, é o brincar acompanhando o crescimento dessa educação diferenciada da pré-escola. Assim, também temos estudiosos que ressaltam que a importancia do brincar na formação educacional é de significado tão grande para criança como trabalhar para um adulto, isso a faz feliz e a torna mais propensa a ter uma pesonalidade bondosa e amável.

Comportamento

Socialização infantil fora do ambiente familiar Durante o processo de socialização na família, a criança começa a se dar conta que não é o centro do universo e que há regras para uma convivência saudável, que precisam ser obedecidas e respeitadas. É com os pais que ouve os primeiros ¨nãos¨ e aprende a obedecer, seja para impedir que se machuque ou por não poder satisfazer seus desejos mais imediatos. Dentre os meios que favorecem e auxiliam a vida social da criança fora do lar, certamente a escola ou equivalente é a mais importante, por ser uma sociedade em miniatura.Para a criança significa se aventurar num mundo completamente novo, longe dos pais e dos irmãos, tendo que se adaptar a novas regras, limites e horários, muitas vezes mais rígidos.Se os pais escolheram uma instituição educativa dentro da comunidade em que vivem, provavelmente os valores morais e sociais serão semelhantes aos que eles adotam, facilitando o entrosamento infantil no novo grupo social.A criança formará novas amizades, influenciando e sendo influenciada por elas, adquirirá maior autonomia e novos hábitos, aprenderá a assumir algumas responsabilidades por seus atos, de acordo com a fase em que se encontra. Por exemplo: se ainda usa fralda é bem capaz de deixar de usá-la porque observou seu amiguinho se utilizando normalmente do sanitário: ou deixar a mamadeira para se utilizar de copo e assim por diante. Provavelmente também falará mais cedo, aprenderá a compartilhar suas coisas...Mas não imitará apenas comportamentos e atitudes positivos. Conflitos entre aquilo que os pais ensinaram e o que aprendeu com seus amiguinhos, podem surgir. Cabe aos pais orientar seus filhos do que é ou não conveniente encorajar e manter e diferenciar o certo do errado, já que é função parental. Leia mais: http://elizianelongarai.webnode.com/products/comportamento/

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Como despertar o interesse por outro idioma na infância?

Em um mundo cada vez mais conectado, é importante aprender novos idiomas e quanto mais cedo isso ocorrer, melhor. Diversas escolas contam com aulas de inglês ou espanhol, mas cabe aos pais decidir se é suficiente ou se cursos fora da escola são mais indicados, além de conseguir despertar o interesse das crianças para as aulas. Aos educadores também compete observar o desenvolvimento dos alunos, para orientar os pais e também garantir o máximo de aprendizado, uma vez que estudos apontam que na infância a criança tem mais facilidade de absorver determinados conteúdos, especialmente os ligados à linguagem. Métodos para crianças Cada criança possui um jeito diferenciado de aprender e isso costuma ser um grande desafio para professores e também para os alunos. Quando são crianças que assistem a aula, os métodos empregados no aprendizado mudam ainda mais. Uma boa alternativa utilizada em um curso de idiomas é explorar o uso de formas alternativas de aprendizado, onde prendem a atenção da criança, que fica concentrada e assimila melhor o conteúdo que está aprendendo. Veja algumas formas de abordagem educacional: Desenhos Fotografias Vídeos Músicas Teatrinhos Fantoches Brincadeiras Quantos anos? Outra dúvida comum é sobre a idade ideal para começar os estudos em uma nova língua. Segundo especialistas, a aprendizagem de um novo idioma não interfere na língua materna da criança e é recomendada desde a tenra infância. Alguns estudos apontam que além da facilidade em assimilar o conteúdo e raciocinar, a estimulação do aprendizado em crianças pode até prevenir algumas doenças degenerativas, como o Alzheimer. No livro “Aprendizagem infantil: uma abordagem da neurociência, economia e psicologia cognitiva”, Aloísio Pessoa de Araújo afirma que os estímulos cognitivos feitos até os quatro anos de idade, possibilitam melhores condições de aprendizagem na fase escolar (por volta dos 7 anos). Sendo assim, quanto antes a criança tiver contato com outro idioma, maior facilidade ela terá para aprender, não só aquela linguagem, mas também diversos outros assuntos. No entanto, vale lembrar que caso a criança encontre dificuldades ou relute em ir às aulas, cabe aos pais perceber o problema e avaliar qual é a melhor solução.

Como fazer a criança dormir bem

O desenvolvimento infantil é traçado por inúmeras fases. Além dos estímulos, do crescimento físico e o aumento da percepção cognitiva até na hora de dormir esse processo tem continuidade. A importância do sono infantil ser respeitado favorece ao equilíbrio físico e psíquico da criança. Entre os benefícios de um sono bem tranquilo é a recuperação do cansaço físico, eliminação de toxinas, desenvolvimento da capacidade de memorização e aprendizagem e, muito significativo, é um estímulo para o sistema imunitário. Porém, para a criança dormir bem requer também uma rotina. Não é difícil ouvir de pais cansados por noites mal dormidas ou porque os filhos estão trocando a noite pelo dia. É comum crianças pequenas terem um sono difícil, com despertar noturno ou cedo demais antes mesmo do sol nascer. O melhor é tentar construir junto com a criança um ritual diário antes de ir para cama, escovar os dentes, vestir o pijama, ler uma história. Desde cedo é primordial explicar a necessidade do filho dormir sozinho e ter seu próprio espaço. O mais indicado é compartilhar com a criança um período antes de ir deitar, dar a boa noite e deixar a criança pegar no sono só. No quarto dos pequenos pense sempre na decoração como uma questão funcional, aliada a beleza, porém cujos itens ofereçam ao filho uma atmosfera tranquila, confortável e amena. Diminua a luz para dormir e deixe claro a diferença do dia e a noite. Dos 4 aos 12 anos de idade a criança necessita dormir em média 10 horas. Quando esse tempo é interrompido frequentemente vem associado com mal humor e irritabilidade durante o dia seguinte. Para os bebês, o sono é correlacionado com a amamentação, frequentemente após o aleitamento materno minutos depois a criança tem o cochilo de algumas horas, os intervalos são menores, porém a tendência é aumentar conforme a criança se desenvolve. Nos casos mais sérios em que o filho não consiga estabelecer uma rotina no relógio biológico e a falta ou excesso de sono começam a atrapalhar as tarefas e atividades durante o dia, é hora de conversar com o pediatra. Se você tem mais de um filho com essa dificuldade é mais vantajoso o plano familiar, porque inclui todos em uma só assistência médica. Geralmente, além do estresse, um déficit no aprendizado e rendimento escolar é o resultado concreto quando o problema não é solucionado. Portanto, dormir bem para produzir melhor!

Auxiliando a adaptação das crianças à escola...

♥ Os pais não devem demonstrar sua ansiedade ao filho e, sim, tratar com naturalidade o primeiro contato com a escola. ♥ Converse bastante com a criança, explicando-lhe o que vai ocorrer com ela, sem ocultar dados ou inventar histórias. ♥ Não crie grandes expectativas na criança quanto ao universo escolar. Dê a ela autonomia e liberdade necessárias para descobrir o que a escola pode lhe oferecer. ♥ Leve a criança à escola antes do começo do ano letivo. Esta iniciativa faz com que ela comece a se familiarizar com o ambiente escolar. ♥ Ao deixar seu filho, na porta da escola, não use “artifícios” para distraí-lo e poder ir embora. Mesmo que “abra um berreiro”, é melhor que veja você indo embora, do que pense que você sumiu de repente. ♥ É fundamental que os pais não se atrasem para buscar os filhos, para que eles não tenham a terrível sensação de que não voltarão para casa. Os filhos sentem-se mais seguros ao ver os pais à porta da escola. ♥ No período de adaptação escolar da criança, não deixe de levá-la à escola. ♥ Não mude hábitos da criança durante o período de adaptação, tais como tirar suas fraldas ou a chupeta, por exemplo. Fonte: Internet (Jornal Educar/2001)

Explorando texturas - Creche/Berçário

Objetivos - Explorar texturas de tintas e melecas. - Utilizar diferentes instrumentos para pintura. Ano Creche. Tempo estimado Durante todo o ano, ao menos uma vez por semana. Material necessário Bacias grandes, utensílios de cozinha como coadores, espátulas, colheres, escumadeiras, pratinhos e vasilhas de diferentes tamanhos. Pincéis, brochinhas, rolinhos de pintor, esponjas e suportes grandes, como papéis, tecidos lisos, plásticos e caixas de papelão. Farinha de trigo, gelatina em pó com cores fortes, amido de milho, corante comestível (anilina) e natural, feitos com frutas e geleias, para preparar tintas e massas (para cada xícara de água morna, acrescente uma de amido de milho e um pacote de gelatina. É possível variar a densidade da meleca acrescentando mais água ou mais farinha. Para mudar as cores, acrescente o corante. Flexibilização Para alunos com deficiência física Para trabalhar com bebês com deficiência física nos membros superiores, envolva os rolinhos e os pincéis em espuma. Isso vai ajudar os pequenos a ter mais firmeza na hora de fazer as primeiras pinturas. Você pode fixar papeis em pranchetas inclinadas e colocar em frente ao bebê ou fazer com que a criança crie suas próprias estratégias para pintar nos papeis fixados no chão. Estimule que ela pinte com os pés junto dos colegas e deixe as tintas em lugares acessíveis e próximos da criança com deficiência. Os outros bebês também ajudam a criança a segurar alguns objetos ou alcançar os potes de tinta. Desenvolvimento 1ª etapa As experimentações com as tintas podem ocorrer na sala, em uma oficina de artes ou em espaços externos. Monte o local deixando à mão tudo o que será necessário para o andamento da proposta, pois assim você pode ficar mais atento às crianças e suas explorações. Forre o piso (se estiver num espaço de uso coletivo ou sala) e ofereça papéis no chão, na mesinha ou na parede para que deixem marcas. Coloque o material ao alcance de todos e deixe as crianças de fraldas ou roupas que possam sujar. Planeje também como será a arrumação ao fim da atividade: onde serão colocadas as produções? Quem ajudará na limpeza e no atendimento às crianças? Quem documentará a atividade? Planeje como mostrar os primeiros resultados da atividade, incluindo as fotos, às famílias. Assim, todos poderão participar, mesmo que indiretamente. 2ª etapa Apresente os materiais aos bebês. É importante que eles diferenciem os momentos de trabalho daqueles de alimentação. Por isso, não os incentive a comer durante as atividades, mesmo que os materiais sejam comestíveis. Mostre o que poderão fazer com as tintas. Inicie utilizando apenas água e depois amplie para misturas e melecas, como massas de amido ou farinha com corantes ou gelatinas. Ao acrescentar uma cor forte, pergunte: "Estão vendo como a cor mudou?" Para os mais crescidos, é possível introduzir terra, areia, folhas e sementes. Se fizer uma tinta de gelatina, por exemplo, deixe que cheirem, toquem e brinquem. É importante que eles se familiarizem com os materiais de apoio antes de a atividade começar - uma bacia pode ser tão interessante quanto seu conteúdo. O foco da atividade, porém, deve ser exploração de texturas. 3ª etapa Convide o grupo a explorar as propriedades e possibilidades dos materiais. É possível organizar, por exemplo, uma atividade para explorar texturas de determinado material ou então uma para que os pequenos utilizem mais um tipo de instrumento, como o pincel, a brochinha e o rolinho de pintor. Nesse momento, diga: "Veja como com o rolinho você pinta uma área maior. Com o pincel, só dá para fazer um risco". Vale testar também as diferenças entre pintar com as mãos, que dá mais controle, ou com os pés, com pincéis e rolinhos, que tendem a ser mais difíceis de controlar. Avaliação Observe atentamente durante todo o processo. Isso dará indícios de como propor as próximas atividades. Em alguns casos, vale fazer pautas de observação individual, pois cada criança pode apresentar formas muito distintas de aproximação dos materiais: algumas se lambuzam logo no primeiro dia e aos poucos vão se concentrando em explorações mais definidas. Outras demoram mais tempo para se soltar e há ainda as que insistem em pesquisas específicas de cores, misturas ou ocupação dos suportes etc. No dia seguinte ao trabalho, retome com o processo documentado, conversando com todos para ver se lembram quais os materiais e utensílios foram usados em cada atividade.

BONECAS PARA RECORTAR E MONTAR

O PAPEL E ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR PEDAGÓGICO DENTRO DA ESCOLA

Dentro das inúmeras mudanças que ocorrem na sociedade atual, de ordem econômica, política, social, ideológica, a escola, como instituição de ensino e de práticas pedagógicas, enfrenta muitos desafios que comprometem a sua ação frente às exigências que surgem.Assim, os profissionais, que nela trabalham, precisam estar conscientes de que os alunos devem ter uma formação cada vez mais ampla, promovendo o desenvolvimento das capacidades desses sujeitos. Para tanto, torna-se necessária a presença de um coordenador pedagógico consciente de seu papel, da importância de sua formação continuada e da equipe docente, além de manter a parceria entre pais, alunos, professores e direção. De acordo com o Regimento Escolar, Artigo nº. 129/2006-Resolução CEE/TO, "a função de coordenação pedagógica é o suporte que gerencia, coordena e supervisiona todas as atividades relacionadas com o processo de ensino e aprendizagem, visando sempre à permanência do aluno com sucesso." Já segundo Clementi (apud Almeida), cabe ao coordenador "acompanhar o projeto pedagógico, formar professores, partilhar suas ações, também é importante que compreenda as reais relações dessa posição." Partindo desse pressuposto, podem-se identificar as funções formadora, articuladora e transformadora do papel desse profissional no ambiente escolar. Considerando a função formadora, o coordenador precisa programar as ações que viabilizem a formação do grupo do grupo para qualificação continuada desses sujeitos.Consequentemente, conduzindo mudanças dentro da sala de aula e na dinâmica da escola, produzindo impacto bastante produtivo e atingindo as necessidades presentes. Assim, muitos formadores encontram na reflexão da ação, momentos riquíssimos para a formação. Isso acontece à medida que professores e coordenadores agem conjuntamente observando, discutindo e planejando, vencendo as dificuldades, expectativas e necessidades, requerendo momentos individuais e coletivos entre os membros do grupo, atingindo aos objetivos desejados. As relações interpessoais permeiam a prática do coordenador que precisa articular as instâncias escola e família sabendo ouvir, olhar e falar a todos que buscam a sua atenção. Conforme Almeida(2003), na formação docente, "é muito importante prestar atenção no outro, em seus saberes, dificuldades", sabendo reconhecer e conhecer essas necessidades propiciando subsídios necessários à atuação.Assim, a relação entre professor e coordenador, à medida que se estreita e ambos crescem em sentido prático e teórico(práxis), concebe a confiança, o respeito entre a equipe e faborece a constituição como pessoas. Na parceria escola X família, esse profissional é requerido para estreitar esses laços e mantê-los em prol da formação efetiva dos educandos à medida que cada instância assuma seu papel social diante desse ato indispensável e intransponível. Como ressalta Alves(apud Reis,2008) "homens que através de sua ação transformadora se transformam.É neste processo que os homens produzem conhecimentos, sejam oa mais singelos, sejam os mais sofisticados, sejam aqueles que resolvem um problema cotidiano, sejam os que criam teorias explicativas." Assim, é papel do coordenador favorecer a construção de um ambiente democrático e participativo, onde se incentive a produção do conhecimento por parte da comunidade escolar, promovendo mudanças atitudinais, procedimentais e conceituais nos indivíduos. Os órgãos colegiados são espaços que proporcionam essa formação à medida que a participação, o compromisso e o protagonismo de seus componentes, pais, alunos, professores, coordenação e direção, ocasionem transformações significativas nesse ambiente.Cabe ao coordenador atuar coletivamente e visualizar esses espaços como oportunidades para o desempenho das suas funções. Apesar das inúmeras responsabilidades desse profissional já descritas e analisadas aqui, o coordenador pedagógico enfrenta outros conflitos no espaço escolar, tais como tarefas de ordem burocrática, disciplinar, organizacional. Assumir esse cargo é sinônimo de enfrentamentos e atendimentos diários a pais, funcionários, professores, além da responsabilidade de incentivo a promoção do projeto pedagógico, necessidade de manter a própria formação, independente da instituição e de cursos específicos, correndo o perigo de cair no desânimo e comodismo e fatores de ordem pessoal que podem interferir em sua prática. Muitas vezes, a escola e o coordenador se questionam quanto à necessidade desse profissional e chegam à conclusão que esse sujeito pode promover significativas mudanças, pois esse trabalha com formação e informação dos docentes, principalmente.O espaço escolar é dinâmico e a reflexão é fundamental a superação de obstáculos, socialização de experiências e fortalecimento das relações interpessoais. O coordenador pedagógico é peça fundamental no espaço escolar, pois busca integrar os envolvidos no processo ensino-aprendizagem mantendo as relações interpessoais de maneira saudável, valorizando a formação do professor e a sua, desenvolvendo habilidades para lidar com as diferenças com o objetivo de ajudar efetivamente na construção de uma educação de qualidade.
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