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terça-feira, 16 de junho de 2015

5 Estratégias Lúdicas para o Projeto Festas Juninas

Estas são 5 das inúmeras possibilidades de trabalho com Projeto Festas Juninas. Importante salientar que o tema festas juninas deve ser trabalhado de forma pedagógica considerando as manifestações culturais com as quais as crianças já estão envolvidas. 5 Estratégias Lúdicas para o Projeto Festas Juninas O professor deve procurar tornar seu projeto atrativo observando o que é mais relevante em sua comunidade com foco maior em sala de aula e não no evento de fechamento , afinal estamos pensando em desenvolver habilidades e competência importantes com nossos alunos e não apenas em criar um grande dia de diversão para a comunidade escolar. Estratégia 1: Verificação de Conhecimentos Prévios Realização de sondagem em roda de conversa para descoberta dos conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema Festas Juninas. Organização das linhas que aparecem nas falas dos alunos e preparação de metodologias relacionadas aos pontos mais apontados. A sondagem pode ser feita em roda com o professor apresentando figuras (fogueira,pamonha,bandeirolas,etc...) e pedindo que as crianças falem sobre cada um deles. Coloque as figuras numa caixa e peça que as crianças passem ao som de uma música. Quando a música parara a criança com a caixa no colo retira a figura e fala sobre ela. Eixos explorados: Linguagem oral, Sociedade e Natureza Estratégia 2: Jogos e Brincadeiras Utilização de jogos e brincadeiras próprias do período junino. Ex: Dança da laranja ,pegar maçã com boca, Pular fogueira (de material reciclável), corrida do saco, corrida do ovo na colher, etc... Peça que as crianças perguntem aos pais quais brincadeiras juninas eram mais divertidas quando eram crianças. As brincadeiras e jogos devem ser desenvolvidos no dia a dia e não apenas no dia do evento. Eixo explorado: Movimento Estratégia 3: Comidas Típicas Junto com os alunos colocar em prática a produção de receitas simples como: Bolo de milho de liquidificador, amendoim doce, pipoca, etc... Montar na sala ou no pátio uma bancada e deixar que as crianças participem ativamente observando cor, textura dos ingredientes, cheiro, etc... Eixos explorados: Matemática, Sociedade e Natureza Estratégia 4: Dança como manifestação cultural Escolher as musicas com letras que não tenham conotação religiosa e sim cultural.O baile da Gabriela Elba ramalho, Balaio de Patati Patatá ou mesmo O Sanfoneiro só tocava isso com Xuxa. Os passos podem ser criados junto com os alunos em sala ou você pode ver um dos inúmeros vídeos e ensaiar com a turma IMPORTANTE: Não torne esta estratégia uma tortura para as crianças com ensaios exaustivos para fazer bonito no dia da apresentação. O foco é o trabalho com arte, música e movimento... Precisamos despertar o gosto e não criar aversão. Eixos explorados: Artes , Música e Movimento Estratégia 5: Símbolos Juninos( Fogueira,balão,caipira,etc...) Realização de trabalhos manuais com reciclagem ou carimbo de mãos podem favorecer o desenvolvimento da motricidade fina e o fazer artístico Fazer dobradura Partindo dos nomes dos símbolos trabalhamos letras do alfabeto junções etc... Trechos de musica sobre os símbolos juninos servem de inspiração para criação de texto coletivo Trabalhos manuais são sempre bem aceitos e divertidos, logo as crianças vão amar!

domingo, 14 de junho de 2015

Início de ano: hora de organizar a escola

Na escola da Maria Inês, a equipe gestora divide os trabalhos de organização Ao início de cada ano, é preciso deixar a escola em ordem para receber os professores e os alunos. Por organização, entendo cuidar desde o jardim até a limpeza e organização geral das salas e ambientes internos. Exemplos: verificar se os banheiros estão em bom estado, se as lâmpadas e ventiladores estão funcionando, se as cortinas estão limpas, se os materiais pedagógicos e livros estão organizados, se a quantidade de carteiras e cadeiras está de acordo com o número de alunos, entre muitos outros itens. Na escola em que sou coordenadora, dividimos os trabalhos entre os membros da equipe gestora. A direção fica responsável em administrar a organização geral da instituição (quadras, refeitório, salas dos professores e outros) e eu cuido dos espaços necessários para que as atividades pedagógicas aconteçam (sala de aula e de material pedagógico). Hoje, vou contar para vocês o que eu considero importante observar e fazer em cada área da escola. Salas de aulas Verificar se as plaquinhas de identificação das salas estão de acordo com as séries/anos e períodos Etiquetar os armários com o nome do professor e com a série/ano e período respectivos Deixar dentro dos armários de cada docente a quantidade certa de livros didáticos, dicionários e calculadoras de acordo com o número de alunos da sala Verificar o estado de alguns materiais de uso coletivo na sala, como globo terrestre, mapas, letras do alfabeto, calendário, tabela numérica, relógio, quadro para medir a altura das crianças, estante do cantinho da leitura e mural. Sempre é necessário fazer substituições ou consertos Deixar em cada sala de aula quantidade suficiente de kits de materiais dos alunos para serem entregues no primeiro dia de aula. Cada criança recebe do governo estadual um kit contendo: cadernos, lápis, borrachas, lápis de cor, régua, cola, apontador e giz de cera Sala de materiais pedagógicos Na minha escola, temos uma salinha para guardar todos os materiais pedagógicos. No início do ano, sempre deixo esse espaço organizado de modo que eu possa encontrar facilmente o que é solicitado pelos professores. Acredito que facilita muito separar os materiais pelas áreas do conhecimento, como Língua Portuguesa, Matemática, Geografia e Ciências. Também listo e quantifico tudo, porque assim fica fácil saber o que precisa ser reposto e em que quantidade. Recursos tecnológicos Durante a organização dessa época do ano, também é hora de verificar se os recursos tecnológicos, como computador, teclado, mouse, DVD, caixa de som e microfone, estão funcionando. Afinal de contas, esses equipamentos precisam estar disponíveis para que os professores desenvolvam suas aulas. Murais do pátio Antes da chegada dos alunos e dos professores, decoro os murais com personagens de contas de fadas e frases de boas vindas para recepcioná-los. Tenho a sensação de que deixar a escola organizada para o início do ano é uma forma de começar bem. E vocês, coordenadores, como organizam a escola? Compartilhem conosco!

A primeira reunião do ano com professores e funcionários

No início do ano letivo, os gestores devem se empenhar em criar um bom clima de trabalho na escola, acolhendo os novatos e também os veteranos Começo de ano é uma das épocas que mais gosto na rotina escolar, porque vamos começar a construir uma história nova! E como daremos início às atividades fará toda a diferença. A cada ano, fica mais claro para mim que uma boa convivência entre todos os membros da escola e uma relação pautada no profissionalismo, respeito e objetivos comuns são determinantes para assegurar a qualidade do trabalho pedagógico. É responsabilidade da equipe de direção instaurar um bom clima de trabalho. Acredito que a primeira ação para construir um ambiente saudável seja planejar a primeira reunião do ano, acolhendo a todos e explicitando algumas especificidades da instituição. Mesmo que a escola faça parte de uma rede, cada uma constrói o seu funcionamento, definindo sua identidade ao longo dos anos. Então, é preciso compartilhar tudo com os novatos. Planejando a reunião No início do ano, um dos cuidados que precisamos ter é estabelecer um vínculo bacana com todos os professores e funcionários. O acolhimento dos novatos e também dos veteranos deve estar presente nas atitudes diárias e ser um dos pontos principais na pauta do primeiro encontro. Mensagem: Vale fazer um cartão, com mensagens distintas para cada grupo (novatos e antigos), ou um marcador de livros para ser entregue para cada pessoa, na medida em que elas chegam para a reunião. Outra possibilidade é passar uma mensagem coletivamente. Uma sugestão que já fiz e o grupo gostou muito foi tocar a música Filtro Solar e entregar a letra impressa. A voz de Pedro Bial combinado à poesia que ele declama dá um tom mais contemporâneo sem cair na pieguice de algumas mensagens que mais parecem conselhos de autoajuda. Dinâmica: Preparar uma dinâmica para que todos se conheçam é oportuno, mas é preciso cuidar para que ela não se estenda muito, pois a pauta é longa. Uma que gosto é aquela na qual você define as duplas ou solicita que cada um procure uma pessoa que ainda não conhece ou não tenha muita convivência. Depois, você orienta para que conversem por cerca de dois minutos, incluindo nesse bate papo uma meta ou objetivo pessoal ou profissional para o novo ano. Em seguida, cada pessoa apresenta o colega com quem conversou. Exemplo: se a Ana conversou com a Maria, será a Ana quem apresentará a Maria para o grupo, compartilhando o objetivo da colega e vice-e-versa. Claro que os membros da equipe de direção também fazem dupla com algum novato na escola, pois é fundamental que se incluam no grupo e participem da dinâmica para estabelecer vínculos. Aliás, isso vale para todas as atividades, pois é bem chato quando os gestores ficam apenas olhando e não participam, seja em palestras, cursos ou oficinas. Mesmo que eu já tenha feito o mesmo curso antes dos professores, volto a participar ativamente com eles. Depois desses dois primeiros momentos, cabe uma fala (curta!) de cada membro da equipe desejando um bom ano para todos. Bem, depois disso é hora de entrar na pauta da reunião propriamente dita e explicar o que farão nesse e nos outros dias do planejamento. O exemplo que vocês encontram clicando no link anterior é um documento que elaborei para uma escola na qual dou assessoria. E você, coordenador, já está fazendo a sua pauta? Como você planeja o primeiro encontro?

Como lidar com as mudanças de professores durante o ano letivo?

Apesar das mudanças, o coordenador precisa manter a rotina e assegurar uma boa interação entre a equipe de trabalho. Ter um corpo de professores assíduos é a melhor opção para garantir um bom desempenho dos alunos. No entanto, a rotatividade de docentes é um problema que enfrentamos no dia a dia, seja por conta de licenças, de troca de escola ou de mudanças de função. Isso acaba influenciando negativamente a aprendizagem das crianças, pois o docente que substitui pode ter dificuldades para criar um vínculo com os alunos e garantir de forma efetiva a continuidade do conteúdo. Esses educadores que substituem geralmente estão divididos em dois perfis de profissionais: o professor novato na escola ou na série que irá assumir um lugar permanente, e o professor substituto, que assume em caráter emergencial o lugar de colegas que precisam faltar temporariamente. Essa é uma tarefa difícil, pois esse docente precisa continuar um trabalho de outro sabendo que ele irá voltar. Apesar das mudanças, o coordenador precisa manter a rotina e assegurar uma boa interação entre a equipe de trabalho. Para lidar com esses novos professores, ele precisa ter um jogo de cintura para manter o nível de ensino e aprendizagem das turmas. Nessa situação, considero alguns cuidados importantes: Para o professor novato - Acolher o docente na equipe, apresentando-o para os colegas. - Socializar o funcionamento da escola, compartilhando a rotina e as regras do estabelecimento. Esta parte pode ser feita junto com a equipe gestora. - Apresentar a rotina de estudos e formação e incentivar a troca de experiências entre os docentes. - Apresentar os materiais de planejamento, como projetos, sequências didáticas, planejamentos de aulas, cadernos e produções dos alunos, ambientes da sala de aula, dados das turmas e do desempenho dos alunos, índices de aprendizagem e portfólios. Também é interessante pedir que ele compartilhe os materiais que já produziu, se houver. - Organizar um momento de planejamento individual com o educador para que ele se familiarize com a organização e a concepção de ensino da instituição. Para o professor substituto - O coordenador deve ter a mesma consideração que tem com os demais com o docente que ficará na sala por um período menor. No entanto, o trabalho será focado na rotina da classe e nos conteúdos que serão tratados durante aquele período. É importante compartilhar os projetos que estão sendo realizados, os registros dos alunos e o planejamento do professor regente. - Se for uma substituição emergencial e de poucos dias, uma das saídas é ter um banco de atividades preparadas para o substituto, garantindo a continuidade do ensino. Para isso, o coordenador precisa acompanhar o que está sendo trabalhado em cada sala. - Apoiar o docente para que ele se sinta um profissional importante para a escola. - Incluir o substituto nas formações e compartilhar os conteúdos das discussões. Um bom resultado nesse processo irá depender do trabalho que o coordenador realiza e da relação que ele tem com os docentes. Lidar com a rotatividade e com as faltas eventuais fica muito mais fácil quando a equipe trabalha coletivamente e o coordenador acompanha de perto a rotina da sala de aula. E vocês, como lidam com este tipo de situação?

Relatório de avaliação não é álbum de fotos das crianças

O relatório de avaliação precisa descrever o percurso de aprendizagem das crianças Numa reunião entre coordenadores pedagógicos da rede, uma colega, que havia assumido recentemente a função numa creche, trouxe a seguinte questão para o grupo: “Nas escolas onde vocês trabalham, os professores também fazem portfólios de avaliação com várias fotos das crianças fazendo atividades? Na minha, isso acontece e eu estou achando muito estranho, porque os docentes estão se descabelando para conseguir as imagens. Será que é realmente preciso?”. Uma das presentes logo relatou que na instituição onde ela trabalha o combinado era colocar fotos no portfólio, pois a imagem explicita o que acontece na sala de aula e as famílias adoram. Outra ponderou que, em anos anteriores, a equipe dela havia feito o mesmo, mas, para este ano, o grupo combinou de colocar apenas uma foto da turma em alguma situação coletiva e uma foto da criança fazendo uma atividade artística, já que desenhar, pintar ou modelar são atividades que acontecem com muita frequência, então, é mais fácil ter muitas fotos. Diante dessas opiniões conflitantes, surgiu um debate sobre utilizar ou não fotos nos relatórios. Um argumento a favor era de que a sociedade atual utiliza muitas imagens e o documento fica mais agradável de ler quando é bem ilustrado. Nesse ponto, eu intervi e compartilhei que já vi vários portfólios com muitas fotos, mas com a descrição do percurso de aprendizagem bastante mal escrito. Com base nisso, construí a hipótese de que, embora seja muito fácil obter as fotografias dos pequenos, nessa ação existiam ao menos dois problemas. O primeiro é o tempo que se perde em sala de aula para fotografar todo mundo nas diferentes atividades. Em vez de o professor atentar aos procedimentos e intervenções necessárias, e às falas e interações entre as crianças, ele está preocupado com o enquadramento e com a conferência de quem ainda não teve a imagem capturada realizando determinada atividade. O segundo problema é a elaboração e a montagem dos portfólios. Novamente, a preocupação com a seleção de imagens e a inserção delas junto ao texto demanda um tempo enorme do docente. Certamente, o período gasto fazendo isso seria mais proveitoso se fosse utilizado para analisar os registros, escrever um parecer descritivo de cada criança, replanejar ou fazer muitas outras ações fundamentais para assegurar a qualidade da atuação em sala de aula. Quanto às fotos e às filmagens feitas ao longo do semestre, sou a favor de juntar tudo num arquivo só, com não mais de dez minutos, e passar na reunião de pais. Não faça uma cópia para a família, pois, para isso, você precisaria pedir autorização de imagem para os pais de cada criança. Além disso, esse não é o papel da escola. A discussão que suscitou esse meu comentário continuou com argumentos a favor e contra a inserção de mais ou menos fotos nos relatórios. Ao final, não chegamos a um consenso, já que cada escola tem autonomia para decidir o que fará, mas posso afirmar que conseguimos refletir bastante sobre o objetivo do portfólio de avaliação. E na escola onde você trabalha, a equipe utiliza muitas imagens? Os professores também despendem um bom tempo nessa empreitada? Compartilhe conosco e vamos ampliar essa discussão!

Avaliação na Educação Infantil

Avaliação na Educação Infantil
O processo precisa considerar o percurso trilhado pelos pequenos, sem julgamentos, notas ou rótulos e fornecer elementos para a equipe repensar as práticas As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) determinam, desde 2009, que as instituições que atuam nessa etapa de ensino criem procedimentos para a avaliação do desenvolvimento das crianças. Esse processo não deve ter como objetivo a seleção, a promoção ou a classificação dos pequenos e precisa considerar "a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano" e empregar múltiplos registros. Tais apontamentos, no entanto, ainda geram dúvidas e interpretações equivocadas. Por isso, não são raros casos de aplicação de provas para turmas de 3 anos, como relatou Rita Coelho, coordenadora-geral de Educação Infantil do Ministério da Educação (MEC), no 1º Seminário Nacional de Avaliação da Educação Infantil, realizado em São Paulo. Outra estudiosa do tema, Gabriela Portugal, professora da Universidade de Aveiro, em Portugal, acrescenta que a avaliação nessa etapa, geralmente, é dominada pelo uso de instrumentos normativos, direcionados para a identificação das deficiências das crianças e que não atentam para os componentes social, cultural e de interação inerentes ao processo de ensino e de aprendizagem. "Há um desafio importante e atual, o abandono de práticas descontextualizadas que ignoram a individualidade das crianças e a procura de abordagens que captem a unicidade e a autenticidade de cada uma delas, considerando o desenvolvimento dentro dos contextos e das rotinas", ressalta Gabriela. Conteúdo relacionado Reportagem | Educação Infantil: um eterno brincar, cheio de desafios e aprendizagens Pesquisa | A gestão da Educação Infantil no Brasil Em 2012, o grupo de trabalho do MEC sobre essa temática publicou o documento Educação Infantil: Subsídios para Construção de uma Sistemática de Avaliação, em que aponta que hoje se sabe que a meninada não se desenvolve toda da mesma maneira e que ela sofre a influência da realidade cultural e social em que está inserida. A utilização de instrumentos pontuais leva à rotulação e ao estigma dos pequenos, quando o foco precisa estar em como eles agem durante as práticas e interações possibilitadas na escola. Os riscos de avaliar mal não param por aí. Ao dizer que uma criança não se comporta como deveria, pode-se deixar de ver os avanços que ela já alcançou. Ao pensar, por exemplo, que ela está adquirindo a habilidade de se equilibrar apenas se for bem em um teste realizado com cordas, pode-se ignorar o fato de que ela consegue subir e descer do trepa-trepa sem nenhum problema. Além disso, instrumentos classificatórios favorecem que o professor direcione seus esforços, buscando que a turma seja treinada para obter sucesso em uma ação específica, o que é um grave problema.

Festas juninas para quê?

Por incrível que pareça, já estamos em junho. Chegou o final do semestre e, com ele, os conselhos de classe, as avaliações finais, e, claro, as festas juninas e julinas, tão esperadas por alguns e nem tanto por outros. Os festejos dividem opiniões. Apesar de remeterem ao encerramento de um período escolar, principalmente para os professores, o semestre está longe de acabar. Ainda há tanto por fazer (trabalhos, conteúdos, avaliações…) e eles precisam arranjar tempo para os ensaios, confecção de cartazes, decoração, arrecadação de prendas etc. Essa é uma preocupação para muitos docentes. E verdade seja dita: uma preocupação mais do que legítima. Antes de mais nada, quero deixar claro que não sou contra as festas juninas. Entretanto, minha defesa é que elas façam parte de uma proposta pedagógica que possa enriquecer o capital cultural dos alunos ou fortalecer os laços com as famílias e a comunidade. Isso é muito diferente de ser a melhor possibilidade de angariar fundos para o caixa escolar. Aí tudo muda de figura! Na semana passada, soube de mais uma pérola junina que compartilho aqui para que possamos refletir seriamente sobre o tema. O cenário: sala dos professores, quase no final do intervalo. A supervisora entra e pergunta: “docentes, que tal se vocês reverterem as prendas que conseguirem arrecadar para o bingo em dias de folga?”. Sabe vergonha alheia? Pois é o que sinto quando tomo conhecimento de um fato como esse. Vergonha de haver educadores que usam prendas juninas como moeda de troca de dias letivos sem sequer pensar no compromisso primeiro da escola que é com o aluno e seu direito a uma Educação séria e de qualidade. Desculpem, colegas, mas isso é inadmissível! Inúmeras vezes ouvi de gestores, principalmente da rede pública, o quanto o dinheiro arrecadado nos bingos e nas barraquinhas das festas era bem-vindo para a aquisição de material ou para fazer alguns reparos ou pequenas reformas na escola. Compreendo e admiro a preocupação que está por trás dessas falas, mas, se a escola é pública, de quem é o dever de mantê-la? Compreender que esse é o papel da festa junina é perder o foco de que a Educação deve estar orientada para o exercício crítico da cidadania. Por isso, não concordo que a escola seja invadida pelo comércio junino, assim como não concordo que esse evento seja prioridade, a maior preocupação e ocupação da comunidade durante o mês de junho. Por causa disso, são deixadas em segundo plano as reais necessidades desse período letivo que se encerra: atendimentos específicos e individuais aos alunos e aos responsáveis, compartilhando os êxitos e as metas a serem atingidas; avaliação do trabalho desenvolvido até o momento; ajustes de percurso e replanejamentos. Também causa incômodo e indignação perceber que o trabalho com o conhecimento é totalmente desqualificado quando a própria equipe gestora delega para os docentes afazeres juninos, tirando-os de suas respectivas salas para se envolver em outras tarefas, como arrecadar prendas, decorar cartazes e contratar serviços diversos para o dia da festa. Costumo dizer que são sandices juninas, afinal, se quem trabalha com Educação não a prioriza, temos um grande contrassenso. Que bom seria se em todas as escolas, a festa junina fosse o encerramento de um belo trabalho de pesquisa que permitisse aos alunos um mergulho na história, nas tradições e nas origens desses festejos! Com certeza, na escola que produziu esse relato não é assim e o que restou a um dos professores foi perguntar “quantos dias de folga vale uma caixa de ovo?”. Seria cômico se não fosse trágico. E você, concorda com a maneira como a sua escola trabalha os festejos juninos? Compartilhe sua experiência que certamente poderá inspirar o trabalho de muitos colegas!

Modelo de ficha de saúde

Para estar apto a ajudar alunos feridos ou que passam mal dentro da escola, o gestor deve manter um arquivo de fácil acesso com as informações médicas de todos. Logo no início do ano, elas devem ser solicitadas às famílias, que, por sua vez, precisam ser orientadas a atualizar os dados sempre que for necessário. Tudo isso porque, ao realizar atendimentos de urgência, os profissionais da área da saúde necessitam saber, por exemplo, se a criança ou o adolescente é alérgico, tem alguma doença crônica ou faz uso frequente de medicamentos. "Essas informações aparentemente simples podem evitar grandes transtornos, como reações indesejáveis a um determinado tipo de remédio, e podem até mesmo ajudar a salvar vidas", explica Fernando Fonseca, consultor técnico do Ministério da Saúde. Veja no abaixo um modelo de ficha como essa: FICHA DE INFORMAÇÕES MÉDICAS DOS ALUNOS A - Identificação do (a) aluno (a) Escola (preencher a lápis): Unidade Básica de Saúde mais próxima (a lápis): Nome: Matrícula do posto: Data de Nascimento: __ / __ / __ Sexo: ( ) M ( ) F Nome do Pai: Telefone (a lápis): Nome da Mãe: Telefone (a lápis): Responsável: Telefone (a lápis): Endereço (a lápis): B - Dados do calendário vacinal Atualizado ( ) Atrasado ( ) Sem informação ( ) C - Dados sobre o (a) aluno (a) 1. O aluno (a) vive com: pais ( ) só pai ( ) só mãe ( ) outros ( ) ____________________________________ 2. O parto foi: normal ( ) cesárea ( ) fórceps ( ) prematuro ( ) 3. Doenças que já teve: catapora ( ) meningite ( ) hepatite ( ) dengue ( ) pneumonia ( ) ALERGIAS: na pele ( ) alimentar ( ) bronquite ( ) rinite ( ) outra ( ) __________ 4. Teve problemas no crescimento? SIM ( ) NÃO ( ) Qual? ___________________ 5. Teve atraso no desenvolvimento? SIM ( ) NÃO ( ) Qual? ___________________ 6. Tem alguma dificuldade de: enxergar ( ) falar ( ) ouvir ( ) andar ( ) movimentar braços e pernas ( ) 7. Tem ou teve problema no coração? SIM ( ) NÃO ( ) Qual? ___________________ 8. Faz acompanhamento desse problema? SIM ( ) NÃO ( ) Onde? __________________ 9. Tem alergia a algum medicamento? SIM ( ) NÃO ( ) Qual? ___________________ 10. Tem intolerância a lactose? SIM ( ) NÃO ( ) 11. Tem intolerância ao glúten? SIM ( ) NÃO ( ) 12. Tem alguma deficiência? SIM ( ) NÃO ( ) Qual? ___________________ 13. Usa alguma prótese? SIM ( ) NÃO ( ) Qual? ___________________ 14. Tem ou teve desmaio ou convulsão? SIM ( ) NÃO ( ) 15. Toma alguma medicação? SIM ( ) NÃO ( ) Qual?_ ______________ Para quê? __________________ 16. É acompanhado por causa disso? SIM ( ) NÃO ( ) Onde? ___________________ 17. Tem diabetes? SIM ( ) NÃO ( ) 18. Faz tratamento por causa disso? SIM ( ) NÃO ( ) 19. Tem algum problema na coluna? SIM ( ) NÃO ( ) Qual? ___________________ 20. Já teve alguma fratura? SIM ( ) NÃO ( ) Qual? ___________________ 21. Tem dificuldades para caminhar? SIM ( ) NÃO ( ) 22. Já se submeteu a alguma cirurgia? SIM ( ) NÃO ( ) Qual? ___________________ 23. Tem problema com peso? SIM ( ) NÃO ( ) 24. Já esteve internado? SIM ( ) NÃO ( ) Por quêl? ________________ 25. Faz algum tratamento especializado? psicólogo ( ) fonoaudiólogo ( ) terapia ocupacional ( ) outro ( ) Qual? ________________________ D - Outras observações Pai ou responsável: _________________________________ Data: __ / __ / __

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Conheça os meus trabalhos...

E-mail:.elizianelongarai@hotmail.com http://consultoria-eliziane-longarai.webnode.com/ http://eliziane-longarai.webnode.com/ http://eliziane-longarai-consultoria.webnode.com/ http://elizianelongarai.blogspot.com.br/ http://elizianelongarai.wix.com/eliziane http://lizelongarai2.wix.com/adesivagemeliziane https://www.pinterest.com/elizianel http://elizianelongarai.blogspot.com.br/ twitter https://twitter.com/@lizelongarai wordpress.com http://consultoriaelizianelongarai.wordpress.com/ facebook https://www.facebook.com/elizianelongarai Webnode http://consultoria-eliziane-longarai.webnode.com/ http://elizianelongarai.webnode.com/ Wordpress http://consultoriaelizianelongarai.wordpress.com/ Pinterest http://www.pinterest.com/elizianelgvt http://lizelongarai2.wix.com/consultoria http://lizelongarai2.wix.com/elizianelongarai Youtubelizelongarai@gmail.com Google+ lizelongarai@gmail.com Pedagoga com mais de 28 anos de experiência na educação Infantil Profissional com destacada vivência na Gestão Pedagógica de instituições de Educação Infantil. Disponibilidade e conhecimentos técnicos para atuar como Consultora Pedagógico, implantando e desenvolvendo atividades e projetos a partir das necessidades da instituição. Como Consultoria Pedagógica, auxilia a Direção em todo o processo de gestão administrativa e pedagógica como: - Realização de diagnóstico institucional para levantamento de necessidade, conhecimento da equipe; estudo da concorrência, análise da região e mercado; mapeamento geográfico da recepção de alunos para o estabelecimento de plano de ações, de negócios e estratégias para obtenção de resultados e melhorias; - Avaliação do processo de ensino-aprendizagem implantando novos procedimentos, reformulando e atualizando os existentes; Orientação didático-pedagógica; Análise de compatibilidade da ação docente com a proposta pedagógica; - Suporte na confecção e reestruturação de Projetos Pedagógicos; - Projetos de ensino de Filosofia para crianças, adolescentes, jovens e adultos. - Criação de material didático para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I, II e Ensino Médio; - Acompanhamento da implantação de sistemas apostilados e, ou trocas de proposta pedagógicas; - implantação do projeto de orientação personalizada de estudo (ALUNOS E PROFISSIONAIS); - Projeto adaptação de alunos e famílias novas (maternal a 6º ano do fundamental e 1º ano do E.M); - Organização de Feiras das ciências e das tecnológicas; - Viagens pedagógicas voltadas para o entretenimento e o conhecimento construído; - Preparação de reuniões com equipe e responsáveis. Realização de palestras temáticas mensais para os responsáveis e comunidade. - Elaboração de Circulares e Comunicados. A importância da Agenda Escolar - Elaboração de proposta pedagógica, regimento escolar, calendário anual, grade de horários e atribuição de aulas; - Abertura e autorização de funcionamento de escolas; - Participação em projeto de reformulação do Ensino Fundamental e Médio, atualizando conteúdos, carga horária, sistema de recuperação de notas, cursos opcionais (extracurriculares), etc; - Implantação de curso técnico com habilitação; - Implantação e acompanhamento do Projeto Horário Integral; - Seleção de docentes e equipe em geral; - Treinamento de profissionais da Portaria à equipe de Direção, INCLUSIVE , pessoal do Transporte Escolar - Implantação do sistema informatizado de gestão; - Amplos conhecimentos em Legislação Educacional.Consultoria Pedagógica

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