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domingo, 5 de julho de 2015

O SONO NECESSÁRIO

REGULARIZAÇÃO

A instalação/regularização consiste na aprovação, pela Secretaria de Educação da Prefeitura de ......, dos documentos, do projeto pedagógico e das dependências físicas onde a escola está instalada. Para isso, é necessário (tanto para regularização quanto para a instalação de uma nova escola) a formação de um processo junto ao SMED, para o que são necessários vários documentos. Os documentos (5 pastas - 2 de Regimento, 2 do Projeto Pedagógico e 1 de Relatório, com os documentos exigidos) são entregues ao smed da região da escola e o interessado recebe um cartão-protocolo, com data e número do processo (que passa a ser o n° de identificação da escola durante a regularização). Após a análise da documentação por uma comissão de Supervisores (os técnicos encarregados de cuidar das escolas), é marcada uma primeira visita, onde são inspecionadas as instalações e dependências da escola. Todas as irregularidades (ou aquilo que não estiver de acordo com as normas e as leis) são apontados, e enviados à Mantenedora da escola, através de uma carta-ofício dando prazo para que os erros (ou problemas) sejam resolvidos. O mesmo acontece com o Regimento Escolar e o Projeto Pedagógico. Após a resolução de todas as pendências, a Secretaria da Educação publica, no Diário Oficial do Município, uma nota informando que a escola está regular, portando, oficializada. Vamos retornar ao princípio: o processo de regularização se dá apresentando, no órgão educacional do Município, o seguinte: - RELATÓRIO - 1 via : Pasta com os documentos jurídicos e administrativos exigidos em lei, entre outros: documentos da Mantenedora, da escola, do prédio da escola, dos sócios, do Diretor Pedagógico, dos professores e demais colaboradores, planta baixa do prédio e alvará de funcionamento, além de tabelas com dados sobre turnos, faixas etárias e horários de atendimento. A maioria dos documentos é em cópia autenticada e alguns devem ter firma reconhecida e registro em Cartório de Registro de Títulos e Documentos. - PROJETO PEDAGÓGICO - 2 vias: contem o projeto de trabalho pedagógico da escola, com informações sobre ela, a comunidade, sua clientela, grade horária, turnos e estágios, proposta pedagógica (a metodologia escolhida pela escola para se trabalhar com os alunos) discriminada por área de conhecimento e por estágio, além do calendário escolar.O documento deve ser apreciado e homologado pelo SMED deve estar de acordo com as normas e determinações legais previstas na LDB 9.394/96. - REGIMENTO ESCOLAR - 2 vias: documento oficial legal da escola, onde estão contidas, na forma de Títulos, Capítulos e Artigos, todas as normas e regras de funcionamento pedagógico e administrativo do estabelecimento, de acordo com a legislação educacional vigente no país e no município. Deve ser apreciado e homologado pela Secretaria de Educação da Prefeitura local (ou órgão semelhante) para tornar-se oficial.

Pasta de Documentos

É composta dos seguintes documentos, tabelas e requerimentos; 3.1. Requerimento (modelo da Secretaria de Educação) assinado pelo representante legal da Entidade Mantenedora, solicitando a regularização. 3.2. Dados e informações de identificação da Entidade Mantenedora, constando o nome da Escola, endereço, CEP, Bairro, responsável legal da Mantenedora, horários e turnos de funcionamento, etapas do curso e faixa etária atendida, CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica da Receita Federal) e CCM (Cadastro na Prefeitura), além de planta (ou "croquis") de localização. 3.3. Registro da Identidade: Cópia autenticada de Contrato Social da Entidade Mantenedora, registrado em Cartório de Registro de Títulos e Documentos, incluindo todas as alterações havidas. 3.4. Cópia autenticada do cartão de CNPJ (MF). 3.5. Cópia autenticada (ou originais) de Certidões Negativas dos Cartórios de Protesto de do Município ou Comarca, dentro do prazo de validade - da Entidade Mantenedora e de cada um dos sócios da escola. 3.6. DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE assinada pelo do responsável pela Escola, com firma reconhecida (modelo da Secretaria da Educação). 3.7. TERMO DE RESPONSABILIDADE assinado pelo responsável pela Mantenedora, com firma reconhecida e registrado em Cartório de Registro de Títulos e Documentos (modelo da Secretaria da Educação). 3.8. Comprovação de propriedade ou posse do imóvel: Escritura definitiva ou Certidão, Contrato de Compra e Venda ou contrato de Locação ou Cessão do Imóvel. 3.9. Auto de Licença, localização e funcionamento (Modelo E-1) expedido pela Prefeitura local. 3.l0. Planta baixa ou 'croquis" do imóvel, identificando todos os espaços, com legenda de uso. 3.11. Descrição sumária, onde conste: relação de mobiliário, equipamentos, material didático-pedagógico e acervo bibliográfico, identificando os espaços ocupados (salas). 3.12. Relação de recursos humanos, com habilitação legal, função e horário (em caso de escola já aberta, enviar o Quadro de Funcionários - modelo da Secretaria). 3.13. Plano de capacitação permanente dos recursos humanos da Escola. 3.14. Declaração de capacidade máxima de atendimento (tabela/modelo da Secretaria) levando em conta os espaços mínimos de 1,5 m2 para berçário e 1,2 m2 para crianças em sala de aula. 3.15. Calendário Escolar para 20...., anexado ao Projeto Pedagógico. 3.16. PROJETO PEDAGÓGICO, 2 VIAS. 3.17. REGIMENTO ESCOLAR, 2 VIAS.

PROJETO PEDAGÓGICO

É fundamental para que a Escola norteie corretamente sua ação educativa. É no PROJETO PEDAGÓGICO (também denominado Plano Escolar) que são esboçados os objetivos gerais e específicos educacionais da escola, assim como as metas a atingir, formas de acompanhamento e avaliação dos alunos. Mostra qual a faixa etária a ser atendida, em que estágios e em que turnos de funcionamento, com a sua duração. Leva em conta também os conteúdos programáticos para cada estágio (série) e os resultados que se pretende obter. Segue, como orientação geral, uma proposta pedagógica onde se esboça a metodologia pedagógica escolhida pela escola para o seu trabalho (sócio-construtivismo, Montessori, Freinet, etc.). Pela legislação em vigor, as escolas têm liberdade para adotar a linha pedagógica que considerem mais apropriada, desde que respeitada a LDB 9.394/96 e as posturas legais do Estado e Município. Deve ser acompanhado, sempre, pelo calendário escolar do ano vigente. Escolinha ........... PROPOSTA PEDAGÓGICA (modelo para Educação Infantil) A proposta pedagógica do ................. leva em conta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/96, a Constituição Brasileira, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o disposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN e Deliberação no. 01/99 do Conselho Estadual de Educação de ..... A metodologia de ensino do ...............está baseada na proposta construtivista, ou seja, o objetivo é levar a criança a explorar e descobrir todas as possibilidades do seu corpo, dos objetivos, das relações, do espaço e através disso, desenvolver a sua capacidade de observar, descobrir e pensar. As Atividades são programadas à inserir o conteúdo a ser trabalhado dentro do objetivo a ser alcançado pela escola. O ............ adota a metodologia pedagógica sócio-construtivista para o trabalho com os alunos de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Na Educação Infantil, busca-se a integração da criança através do desenvolvimento dos aspectos biológicos, psicológicos intelectuais e sócio-culturais, preparando-as para a continuidade do processo educacional, em termos de Ensino Fundamental. PROPOSTA PEDAGÓGICA - Educação Infantil Considerando a Lei de Diretrizes e Bases - 9394/96 - e o Estatuto da Criança e do Adolescente, a escola se propõe a um trabalho baseado nas diferenças individuais e na consideração das peculiaridades das crianças na faixa etária atendida pela Educação Infantil. Embora as crianças desenvolvam suas capacidades de maneira heterogênea, a educação tem por função criar condições para o desenvolvimento integral de todas as crianças, considerando, também, as possibilidades de aprendizagem que apresentam nas diferentes faixas etárias através de uma atuação que propicia o desenvolvimento de capacidades envolvendo aquelas de ordem física, afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social. A definição dos objetivos em termos de capacidades - e não de comportamentos - visa ampliar a possibilidade de concretização das intenções educativas, uma vez que as capacidades se expressam por meio de diversos comportamentos e as aprendizagens que convergem para ela podem ser de naturezas diversas. Ao estabelecer objetivos nesses termos, o professor amplia suas possibilidades de atendimento à diversidade apresentada pelas crianças, podendo considerar diferentes habilidades, interesses e maneiras de aprender no desenvolvimento de cada capacidade. Respeito à diversidade dos alunos é parte integrante da nossa proposta. Para que seja incorporada pelas crianças, a atitude de aceitação do outro em suas diferenças e particularidades precisa estar presente nos atos e atitudes dos adultos com os quais convivem na instituição. Começando pelas diferenças de temperamento, de habilidades e de conhecimentos, até as diferenças de gênero, de etnia e de credo religioso, o respeito a essa diversidade deve permear as relações cotidianas. É tarefa primordial da escola a difusão de conteúdos. Não conteúdos abstratos, mas vivos e concretos, portanto, indissociáveis da realidade social. Um ensino que segue a linha "diálogo - ação - compreensão - participação baseada em relações diretas da experiência do aluno, o que se presta aos interesses sociais, já que a própria unidade escolar pode contribuir para eliminar a seletividade social e torná-la democrática. A condição para que a escola sirva aos interesses sociais e garantir a todos um bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos curriculares básicos que tenham ressonância na vida dos alunos. Entendida nesse sentido, a educação é uma das mediações pela qual o aluno, pela intervenção do professor e por sua própria participação ativa, passa de uma experiência inicialmente confusa e fragmentada, a uma visão organizada e unificada. Em síntese, a atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhe um instrumental por meio da aquisição de conteúdo e da socialização, para uma participação organizada e ativa da democratização da sociedade. Se o objetivo da escola é privilegiar a aquisição do saber, e de um saber vinculado à realidade social, é preciso que os métodos favoreçam a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos e que estes possam reconhecer nos conteúdos, o auxílio ao seu esforço de compreensão da realidade. Nossa proposta metodológica tem como finalidade o desenvolvimento do educando como um todo, através do desabrochar de vários aspectos da criança, inspirada nas teorias de Jean Piaget e Maria Montessori, adaptadas e transformadas ao ensino tradicional, através de planejamentos adequados a cada faixa etária, com conteúdo forte e constante, propiciando assim a estabilidade de ensino e lógica seqüencial do mesmo na vida escolar do aluno. Com inspiração na pedagogia inspirada na psicogenética de Jean Piaget e nas propostas educacionais de Maria Montessori, buscamos a integralização da criança através do desenvolvimento dos aspectos biológicos, psicológicos e sócio-culturais, de onde são originados todas as atividades dos currículos de cada curso, desenvolvidos mês a mês, semana a semana, através de planejamentos. - MATERNAL A idade para este curso vai de 18 (dezoito) meses 18 meses a 3 anos e 6 meses. Nessa fase, visamos explorar atividades que desenvolvam a criança fisicamente, socialmente e psicologicamente, estimulamos a linguagem oral através de histórias, dramatização e brincadeiras, respeitando, sempre, as diferenças individuais de cada um. - JARDIM I A idade para este curso vai de 3 anos e 7 meses a 4 anos e 6 meses. Nessa fase, visamos o desenvolvimento da criança nos principais conceitos básicos do esquema corporal, da orientação espacial, da organização temporal, do ritmo, da coordenação viso-motora, além de, buscar o desenvolvimento da linguagem como forma de comunicação. - JARDIM II A idade para este curso vai de 4 anos e 7 meses a 5 anos e 6 meses. Nessa fase, visamos o desenvolvimento integral da criança através de uma evolução harmoniosa nos aspectos biológicos, físico-motor, cognitivo e afetivo-emocional, dando realce à coordenação motora e ao preparo para a escrita ( período preparatório ). Buscamos o desenvolvimento da linguagem como forma de comunicação e ampliação do pensamento. Temos a preocupação com a pronúncia correta dos fonemas (prontidão para a alfabetização). Procuramos desenvolver conceitos básicos de cidadania, respeito mútuo, cooperação e colaboração com os colegas e todos os funcionários da escola, bem como a importância e o cuidado com a natureza. Através de conceitos básicos e material concreto buscamos o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático. - PRÉ A idade para este curso vai de 5 anos e 6 meses a 7 anos. Nessa fase, visamos o desenvolvimento integral da criança nos aspectos biológicos, psicológicos, cognitivos. Enfatizamos a coordenação motora escrita, a alfabetização da criança através da construção da língua escrita, relacionando letras e sons, discriminando e visualizando as famílias silábicas. Visamos o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático e o domínio das quantidades numéricas. São Paulo, 06 de janeiro, 20...

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Coordenação Motora

De maneira geral, podemos dividir a coordenação em dois tipos bem distintos, em coordenação motora grossa e coordenação motora fina, então vamos ver cada uma delas à seguir: Coordenação Motora Grossa ou Ampla Quando corremos, andamos e praticamos atividades físicas estamos utilizando a coordenação motora grossa. A coordenação motora grossa também é conhecida como coordenação motora ampla. Na Educação Infantil podemos realizar atividades recreativas, como pular corda, correr, pular amarelinha e outras diversas brincadeiras ao ar livre e atividades recreativas externas à sala de aula. Para a Coordenação Motora Grossa você não vai precisar de muitos materiais, bastando um espaço livre, como o pátio ou a quadra da escola. Você pode usar cordas, bexigas, bolas, bambolês e outros objetos para estimular a movimentação das crianças. Se você não sabe nem por onde começar para fazer essas atividades, não deixe de ver nossa apostila de Jogos e Brincadeiras, com certeza será um material valioso que vai ter poupar muito tempo de pesquisa. [LINK] Coordenação Motora Fina A coordenação motora fina são utilizados os músculos menores, como os da mão e dos pés. Durante os primeiros anos da criança na escola, somos responsáveis por ensinar e estimular a coordenação motora fina em diversas atividades, como colagens, desenhos, pintura e também a escrita. As atividades podem ser trabalhadas à partir do Maternal e Ensino Infantil 1 e 2, e devem ser aplicadas seguindo etapas, de atividades mais fáceis para mais difíceis, observando a evolução da criança a cada uma delas. No começo, você vai precisar dedicar mais tempo e muitas vezes até segurar as suas mãos para mostrar como se faz. O ideal é que a atividade seja realizada sem ajuda à criança, inclusive passando essa orientação aos pais nas tarefas de casa. Notar alguma dificuldade na coordenação nos anos iniciais é fundamental para que ela seja orientada e encaminhada para especialistas, se necessário. Um dos modelos de atividades mais utilizados são os pontilhados, que podem ser feitos de diversas formas, usando tinta, giz de cera, lápis, barbante e lã ou colagem de papéis. Lembrando novamente que devemos ir de atividades mais fáceis para mais complicadas, então para uma criança passar cola em um papel pode ser complicado em um primeiro momento. Não devemos esquecer que boa parte das atividades para estimular a coordenação motora fina tem como finalidade treinar a criança para que nos anos seguintes ela comece a escrever. Então saber segurar corretamente um lápis ou giz de cera ajudará e muito no processo de alfabetização infantil.
Glitter Words